sábado, 28 de março de 2009

Amazônia em alerta!

Enviado por Profº Bruno Soares Vitorino (fonte original Portal Positivo)
Conhecida normalmente pela umidade e vastidão de sua floresta, a Amazônia enfrentou a pior estiagem das últimas décadas. Além de afetar os rios e matar milhões de peixes, a seca deixou comunidades inteiras isoladas e privadas de condições básicas de sobrevivência. Entre as possíveis causas estão pontos de aquecimento no Oceano Atlântico e o efeito estufa acelerado pelo desmatamento, que cresceu de forma assustadora nos últimos anos.

Para quem vive na Amazônia, água é, literalmente, tudo. Os rios são as principais vias de transporte, bem como fontes de trabalho, alimento e saúde. Ou seja, sem água, não há vida. A região concentra 20% da água potável do planeta, mas, ironicamente, falta de água é justamente o que vinham enfrentando os habitantes dessa localidade, onde quase não chovia desde fevereiro.

Mais de 200 mil pessoas ainda estão isoladas em suas comunidades (sendo que em muitas áreas foi declarado oficialmente estado de calamidade pública), sem comida ou remédios. Os pescadores estão sem trabalho, e 600 escolas já deixaram de funcionar. Os rios transformaram-se em enormes vãos, onde apodrecem milhões de peixes mortos e acumulam-se dejetos humanos — cenário propício para o aparecimento de epidemias de diarréia e malária.
Fotos: Greenpeace — Alberto César Araújo e Ana Claudia Jatahy

domingo, 22 de março de 2009

Rio Baquirivu-Guaçu: conhecendo o meio em que vivemos

foto: Baquirivu- Arujá
por: José Henrique Pereira Santos
O Rio Baquirivu é um rio intermunicipal, que nasce no município de Arujá, corta a cidade de Guarulhos e deságua no Rio Tietê. Principal rio da cidade, já sofreu algumas alterações no seu curso, principalmente na ocasião da construção do aeroporto internacional.

No município do Arujá, boa parte do Baquirivu encontra-se canalizada, ao contrário do trecho de Guarulhos. Em regiões como Taboão, próximo ao aeroporto, ocorrem problemas de inundações na época das chuvas. Situação agravada pelo fato da existência de inúmeras residências na várzea do rio.
foto: Baquirivu - Jd. Alámo

Em diversos trechos de Guarulhos o rio recebe esgotos clandestinos, fator que contribui significativamente para a poluição do mesmo. Estudos do Departamento de Águas e Energia elétrica (DAEE) revelam que o rio Baquirivu despeja cerca de 60 toneladas de esgoto por dia no Rio Tietê.

É comum encontrarmos pontos onde a população joga lixo na calha do rio, no Jardim Álamo, próximo à escola Chiyo Yamamoto, também é possível encontrar este tipo de problema. É preciso ter consciência de que este tipo de atitude compromete o meio ambiente, não apenas no nosso bairro, mas em toda a bacia hidrográfica do Baquirivu, inclusive no rio Tietê.


Enchente rio Baquirivu

Av. Jamil João Zarif - Taboão